segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Lei seca absolve quem rejeita bafômetro

Do Folha Online

FELIPE SELIGMAN
LUCAS FERRAZ

Ao tentar ser mais rigorosa com motoristas que bebem e dirigem, a lei seca aprovada pelo Congresso em 2008 abriu caminho para a impunidade.

Levantamento realizado na Justiça estadual do país inteiro mostra que 80% dos motoristas que se recusaram a se submeter ao teste do bafômetro ou a tirar sangue para a verificação do grau etílico acabaram absolvidos por falta de provas.

A avaliação que tem predominado no Judiciário é a de que a lei seca criou um limite numérico (de seis decigramas de álcool por litro de sangue, equivalente a dois chopes) que precisa ser obrigatoriamente comprovado para constatar a infração penal passível de detenção.

Antes, a redação do artigo 306 do Código de Trânsito se limitava a dizer que é crime "conduzir veículo automotor sob influência de álcool".

A nova legislação foi aprovada no Congresso após negociações no Ministério da Justiça -que, procurado pela reportagem, não quis se manifestar.

"A redação [da lei seca] é favorável aos acusados porque passou a exigir a constatação de uma concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas. Com isso, o teste de alcoolemia passou a ser imprescindível", afirma uma decisão do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo.

"Não basta que se constate clinicamente a embriaguez. É preciso, porque assim está na lei, que se comprove o grau de alcoolemia mínimo", relata uma outra decisão, do TJ-DF.

Prova contra si

E por que os motoristas não são punidos por se recusar a passar pelo teste do bafômetro ou a tirar sangue?

"Ninguém está obrigado a produzir prova contra si mesmo. É o principio da autoincriminação, consagrado pelo STF [Supremo Tribunal Federal]. Ninguém pode ser compelido, portanto, a se submeter a qualquer um dos testes existentes para informar o nível de alcoolemia", entenderam os desembargadores do Paraná.

O levantamento foi preparado pelo advogado Aldo de Campos Costa, doutorando pela Universidade de Barcelona --para onde os dados foram enviados na semana passada.

Ele foi realizado na segunda instância de todos os tribunais de Justiça do país entre os meses de junho de 2008 e maio de 2009. Foram encontradas 159 decisões em tribunais de todas as regiões do país --em 97% houve entendimento unânime.
A pesquisa se refere à infração penal, e não a punições administrativas que são aplicadas pela autoridade de trânsito.

A lei seca prevê pena de seis meses a três anos de detenção (ao motorista flagrado a partir de 6 dg/l de álcool no sangue), além de multa de R$ 955 e suspensão do direito de dirigir por um ano (nesse caso, inclusive para quem tiver de 2 dg/l a 5,99 dg/l de álcool no sangue).



Adorei ter essa "confirmação"! Porque quem sabe beber de boa (como eu) não podia ficar morrendo de medo de ser "preso" por tomar um chopinho com a mulher na pizzaria!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Como contar uma história "Heavy Metal" em uma música "Punk"


Fat Mike, do NOFX, (o qual o meu orgulho de ter uma palheta) é um dos melhores compositores do mundo. Além de embutir as melhores críticas ao sistema, ao American Way of Life, e a qqr coisa que está errada por aí, em suas letras, sempre temperadas com o melhor humor sarcástico que existe, ele é capaz de contar histórias, com início, meio e fim, sem aquelas viagens abstratas que só os mais chapados entendem!

No último disco do NOFX, Coaster, lançado este ano, ele contou a história da saída de Paul Dianno e a entrada de Bruce Dickinson no Iron Maiden. Mas, se você não sabe da história, parece que ele tá contando a história de um triângulo sexual gay!!!

Fantástico! Queria um dia ter essa habilidade de composição!

Segue a letra:

Eddie, Bruce and Paul (NOFX)

What happened to Bruce, Eddie and Paul?
What happened to Bruce, Eddie and Paul?
And Eddie had it good but Paul loved his cocaine
And Eddie hated punks

So, after a couple years
Eddie broke it off with Paul
To look for a new man
(a new man)

Paul got fucked
Fucked by Steve
Eddie's at the Red Lion looking for a new steed
Searching for a bloke
Who sings in falsetto

What happened to Bruce, Eddie and Paul?
What happened to Eddie, Paul and Bruce?

And Samson knew Eddie was looking for a long term
Stable relationship

With Paul no longer around
Bruce left Samson for Eddie
'Cause Steve convinced him to

(kudos to Paul)

Kudos to Paul, fuck you Bruce
How you supposed to rock 'n roll without substance abuse?
Number of the beast isn't bad with Rob and Judas Priest.


Segue também um vídeo com a música:

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Um contágio de oportunismo e preconceito‏

Voltei de férias segunda-feira. Estou num humor incrível e que acho que perdurará ainda por um bom tempo. Mesmo assim, não deixo de ficar indignado com certas coisas que fico sabendo aqui onde trabalho. Não tem nada a ver com a empresa, com classe social. Talvez com nível sócio-cultural e, certamente, com a criação que as pessoas tiveram enquanto crianças.

Estamos nessa maldita epidemia de gripe, que começou como “Suína”, virou “H1N1”, “Influenza”, “Gripe A” e pode virar “Gripe X”, “Gripe Y”, “Gripe Z”, “Gripe Beta” etc. Eu mesmo fiquei gripado nas férias e acabei em um posto de saúde para checar a gravidade da mesma. Quando informei a atendente que estava com gripe, ganhei uma máscara em questão de segundos e foi orientado a esperar do lado de fora para evitar contágio. Sim. É mesmo um assunto muito sério que deve ser tratado com todo cuidado possível. Por sorte, tive apenas uma gripe comum.

Ao voltar segunda-feira ao trabalho, depois de deixar minhas coisas na mesa, comecei minha jornada (sim, são mais de 50 pessoas) de mesa em mesa para dizer o bom-dia, cumprimentar os rapazes com um aperto de mão, trocar uma idéia, dar um abraço, e dar um beijo nas meninas. Sempre fui tímido e demorei muito para me acostumar com isso, de cumprimentar pessoas assim, mas hoje já faço automaticamente e até com uma certa tranquilidade.

Percebi que algumas mulheres me olhavam com um certo desconforto ao ver que eu iria beijá-las para dizer o bom-dia. Sempre tem gente que é tímida, que não se sente à vontade, mas mesmo assim eu as cumprimentava, pois acho ainda mais chato “ignorar”, fingindo que não vê uma pessoa, e cumprimentar outra que está exatamente do lado dela. Muita falta de educação mesmo! Nesses olhares de desconforto que recebi, depois eu ainda percebi que algumas até trocavam olhares entre si de “como ele é sem noção”.

Só fui entender tudo quando minha chefe, que também é minha amiga, veio me dar as boas-vindas e me explicar, “Léo, tem gente que pediu para não ser cumprimentada por causa da gripe. Não é mais para ir dar bom-dia em tal setor.”

Boquiaberto: “Mas como isso? Quem está gripado não é nem pra vir trabalhar numa epidemia dessas. Aqui se um tiver a tal gripe, todo mundo pega” (porque é um ambiente fechado).

Outra amiga, que também faz parte da CIPA (é, eu faço), me explicou melhor: algumas pessoas enviaram um e-mail pedindo para não serem cumprimentadas devido à gripe. Até aí, tudo bem. É cabível, compreensível. Mesmo assim, não gostei do modo que recebi os olhares quando fui cumprimentar as pessoas, pois eu estava de férias e, até então, não tinha ligado a minha bola de cristal para saber disso.

Paralelo a isso, as mulheres com quem tenho mais proximidade aqui chegavam em mim e diziam, “Léo, pode vir me cumprimentar, viu? Não tenho problema com isso.” E falavam isso com um misto de ironia e indignação.

Boiando cada vez mais, pedi para minha colega cipeira me enviar o tal e-mail dos cumprimentos para que pudesse tentar entender. Aí subiu o sangue e eu lembrei que não estou rodeado só por anjinhos e pessoas de bem. Fora o conteúdo “técnico” referente à enfermidade, havia exatamente o seguinte trecho:

“Como posso dizer que não quero ser beijada no rosto enquanto estou na minha posição de trabalho e vem aqueles de boca aberta na minha bochecha??? Que tal criarmos uma campanha e colocar nas mesas para que certas pessoas se toquem???”

“Deus, me tira daqui! Olha isso!” A autora da frase, que afirmo de antemão nunca ter tido qualquer tipo de problema, mas também nenhuma afeição (nunca fedeu nem cheirou pra mim), é uma daquelas pessoas que eu achava que era tímida, que se sentia “desconfortável” ao ser cumprimentada por pessoas do sexo oposto com um beijo. Tanto que ela NUNCA me retribuiu o cumprimento. Sempre que eu a beijava, recebia em troca um bom-dia super fake e um rosto virado sem um beijo ou barulhinho de beijo.

Óbvio que eu não encosto minha boca na bochecha de ninguém que eu não tenha afinidade! O “cumprimento beijo” neste caso é a mera formalidade de encostar as bochechas e fazer o barulho de selinho com a boca. Um simbolismo. Nada mais formal e “clean” (ficou até frufru agora...rs).

O que eu percebi na declaração da “colega” de trabalho é que ela (e outras que estão envolvidas na questão) não quer ser “beijada” por pessoas que ela não têm afinidade com ela e aproveitou a gripe para dar uma basta nisso! Pior: demonstrou um nojo (que ironicamente me dá náuseas) e um preconceito absurdo com as pessoas fora do círculo de amizade dela. Isso porque, claro, os amigos (na verdade são bem poucos) dela ainda ganham beijinho no rosto e vice-versa.

O que uma pessoa ganha sendo assim? O que essa “tchurminha” ganha sendo assim no próprio ambiente de trabalho? Imagina se alguém com preconceitos e nojos assim chegar a um cargo de liderança, tendo que comandar outros seres humanos que não são de seu círculo de amizade?

A parte boa nisso é que eu não preciso mais cumprimentar uma pessoa que tem “nojo declarado” de mim (por não fazer parte de seu círculo de amigos, assim como a maioria esmagadora das pessoas de lá). E a parte melhor disso é que a reação do povo, ao saber desta postura, parece que ficou tão indignado quanto eu e passou a fazer ironias enormes durantes os cumprimentos: “aqui pode dar beijo, não sou fresca”, “puxa, não pare de me cumprimentar, hein?” e por aí vai. Parece até que o pessoal ficou mais unido! E ninguém aqui tem nenhuma suspeita de gripe, porque quem tem, sabe muito bem que deve ficar em casa!

Parece uma enorme fofoca, mas é que casos de preconceito e oportunismo me deixam muito puto! E o pior é que com certeza isso veio do berço mesmo...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Mielle, Cocktail e as Primeiras Mulheres Fruta


Num dos Saturday Night Munchies que faço aos sábados com um casal de amigos, no meio de umas viagens, me veio na cabeça esse negócio das "mulheres fruta". Hoje em dia é um tal de Mulher Melancia, Mulher Moranguinho, Mulher Uva, Mulher Pera, Mulher Jaca, Mulher qqr coisa e até Mulher Caviar (que não é fruta)!

Nisso eu lembrei do programa COCKTAIL, que passava no SBT entre os já longínquos anos de 1991 e 1992. Era um programa de jogos que envolvia mulheres mostrando os seios e tinha um striptease no final! O apresentador, Mielle, um italiano canastrão com cara de safado, conduzia o programa com muita classe acompanhado pelas Mulheres Tim-Tim, as pioneiras, verdadeiras e reais "mulheres-fruta" do Brasil!

Sempre havia dois participantes, um homem e uma mulher, e os jogos envolviam as Mulheres Tim-Tim, todas sumariamente trajadas de bikinis ou maiôs brilhantes e, a cada prova, pares seios eram mostrados, sempre com a tatuagem de uma fruta em um deles! Pra mim, a mais inesquecível era a "Mulher Pêssego", Silvia, com seu ultra-moderno cabelinho curtinho loiro, com topetinho!

Mesmo com as beldades, os participantes também entravam na dança e, em algumas provas eram obrigados a fazer strips! Por sorte, os homens paravam na cueca e as mulheres na calcinha (com os seios à mostra)!

Como eu sei de tudo isso tendo apenas 25 anos? Sim, na época eu tinha apenas 7 ou 8 anos (91/92) e, como dormia no mesmo quarto da minha mãe, aproveitava a TV Sharp 14" que tínhamos lá. O Cocktail passava toda quinta-feira, às 23h. Minha mãe cochilava e eu, em plena infância, ficava vidrado, sem saber o motivo, na peitaira da mulherada!!! Puro instinto!!! rs

Vários vídeos do programa podem ser assistidos no You Tube sem censura! Vale a pena conferir o visual oitentista, com as calcinhas esquentando o peito e os cabelos cheios de permanentes! O melhor mesmo é que a mulherada era mole! Sim, mole! Diferente dessa mulherada-fruta de hoje, que se mata na academia e faz gominhos masculinos em seus abdomes e tanto músculo, a mulherada do Cocktail era autêntica, molinha, balançante (sem ser gordinha) e gostosa! Mulheres de verdade!

Já essas atuais são tudo bombada, com a barriga sarada, com calça de cintura baixa, com a teta siliconada, a pele ultra-bronzeada, com encanação exacerbada, com a cabeleira alisada, com as pernas trincadas, com a cabeça bitolada! Não tem graça!

Pra elas só deixo de lembrança as vinhetas pré e pós comerciais, com a famosa musiquinha "tuti-frutti, tuti-frutti, tutti-frut-ti"!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Igualzinho no Brasil...


Ontem li uma notícia que me deixou triste por morar em um país no longínquo e distante (a redundância é para enfatizar) Terceiro Mundo!

Em 8 de março, o Metallica cancelou um show em Estocolmo, Suécia, porque o vocalista e guitarrista James Hetfield (um de meus ídolos na música) sofreu uma intoxicação alimentar e desidratação causada por uma ostra estragada.

Claro! Estocolmo! Suécia! Primeiro Mundo! Europa! É óbvio que a data foi remarcada!

O show aconteceu nesta segunda-feira, dia 4. Até aí, normal...

Agora o que me deixou triste é que, para recompensar os fãs, que tinham adquirido ingressos para o dia 8 de março e ficaram sem show na ocasião, a banda disponibilizou GRATUITAMENTE uma camiseta especial (vide foto acima) para eles, com uma brincadeira com a letra de umas de suas músicas mais famosas, Seek & Destroy (Busque e Destrua), trocando-a para Sick & Destroy (Enjoe e Destrua).

Um item raríssimo! Exclusivo! De dar orgulho em qualquer colecionador! E GRÁTIS!

G-R-Á-T-I-S !!!

Igualzinho aconteceu aqui em 2003, quando a banda (ou organizadores) decidiram cancelar um show aqui, 3 semanas antes da data, sem nenhum tipo de explicação e, óbvio, sem nenhuma data remarcada e, mais óbvio ainda, SEM NENHUMA CAMISETA EXCLUSIVA!!!

Ou detalhe indignante (será que inventei essa palavra agora? Se souberem a certa, me avisem...) é o preço dos ingressos:

Se tocasse por aqui hoje, com certeza o ingresso mais barato, que daria direito (direto?) a ver o show do pior lugar, com a pior visão do mundo e sendo massacrado que nem um amontoado de bois, custaria no mínimo R$ 140 mangos! Pra quem ganha salário de peão e tem um monte de contas pra pagar, é uma puta grana... Será que lá na Suécia o preço do ingresso “fere” tanto assim o bolso do fã??? Duvido! E eles ainda ganham camiseta exclusiva, além do show remarcado!

Primeiro Mundo é outra coisa...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Quem é você?

Eu acho fantástico como o ambiente influencia (e muito) no comportamento das pessoas. É claro, temos que ter uma postura diferente dependendo do ambiente, respeitar suas normas e, se preciso, até seus costumes. Mas mesmo mantendo a postura que o lugar pede, creio que ninguém precisa deixar de ser a pessoa que é. Ou talvez esses lugares que pedem posturas diferentes sejam aquele tipo de lugar onde cada pessoa revela seu "verdeiro eu".

O que quero dizer? Calma! Vou explicar.

Onde trabalho há um refeitório enorme onde comem todos os dias no mínimo, chutando bem baixo, umas mil pessoas. São desde executivos com suas Mercedes importadas até os faxineiros das empresas terceirizadas comendo no mesmo ambiente. Mas claro, há três separações (A, B e C) para que os peões da fábrica não comam as secretárias decotadas ao invés de seus almoços.

Agora que trabalho de dia, só vou almoçar no A. Eu pago cerca de R$ 2,00 por dia por comer lá. Eu poderia comer no B de graça, mas, como trabalhei à noite por um bom tempo, enjoei da comida desleixada que é servida por lá. Ou seja, estou aprendendo a me (com)portar no ambiente do restaurante A, com executivos, secretárias decotadas e gente que nem eu, que batalha apenas pra manter um padrão de vida razoável.

À noite, quando comia no B, difícilmente tinha companhia e a única vista que tinha era a de milhares de peões de outra firma comendo como se não houvesse mais comida amanhã.

De dia, no "glamuroso" ambiente do restaurante A, costumo comer com a turminha que fala de futebol, mulher e tira sarro um do outro. Nada mais agradável e desestressante, ao invés de fofocas e outros tipos de papo.

Sentamos sempre numa mesa próxima ao buffet pra ver o movimento e quem entra. E é aí que fica legal a minha observação...

Como trabalho há quase três anos lá, já conheço muita gente, dos mais variados departamentos e empresas do complexo. Mesmo comendo, eu não vejo nenhum problema em sorrir e dizer um "oi" pra quem eu conheço e passa próximo. Não veria problema nem mesmo em uma conversinha rápida! Mas aí que começam as coisas estranhas:

As pessoas que você conhece, trabalha do lado, acabou de trocar uma idéia federal no escritório, passam por você como se não te conhecessem! Sim, elas evitam até trocar o olhar com você. Deve ser algo do tipo:

"Ai meu Deus, não podem saber que converso com ele."

ou

"Ai que mala ele, nem aqui larga do meu pé."

Ou qualquer outra coisa pra fingir que não te conhece. A mulherada pode até ser pra não estragar alguma paquera que deva estar rolando no "romântico" ambiente. Os homens deve ser por "caipirisse" mesmo, sei lá.

Só sei que acho muito estranho as pessoas se portarem diferente em um determinado ambiente, não quererem ser vistas com determinada companhia, passando por você como se você fosse um estranho, ou um tarado, ou um chato, ou alguém que não quer mais ver na vida, pra, de volta ao escritório, ser capaz de até ir na sua mesa pra contar até coisas bem particulares da sua vida!!!

Eu simplesmente não entendo!

Eu não faço isso! Não deixo de ser eu! Não dou sorrisinhos pra quem não gosto, evito até olhar, mas, de quem gosto ou me relaciono bem, faço questão de dizer um "oi", acenar no mínimo com a cabeça e, se possível até trocar uma palavrinha! Não tenho vergonha de quem conheço ou me relaciono! Cada um faz o que bem entender no ambiente que desejar e que se dane, não fico com vergonha!

Eu sou sempre "EU" em qualquer lugar, mesmo mantendo posturas requeridas!

E quem é você??? Ou melhor: QUEM "E ONDE" É VOCÊ???

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Sonho

Sempre sonho que toco numa festa de formatura (que as vezes é minha) num salão que fica do lado da igreja Candelária, mas a rua tem uma praça circular onde fica um monte de cadeira de plástico branco simples sem apoio de braço pro povo ver a missa por telão do lado de fora.

A entrada do salão é sempre pela lateral/diagonal, com uma roleta. O salão tem as mesas e cadeiras enfeitadas com toalhas cor azul clara e escura, é sempre à meia-luz.

Montamos os equipamento e meus Marshalls são enormes, com uns 3 metros de altura!

Esse sempre começa com um role na praça da igreja e, na volta, a gente acaba entrando no baile e eu descubro que é da minha formaturae acabo tocando... Lá também tem algo que é tipo uma ação do demonio, agindo pra irritar alguém...